COMO AVALIAR A VIABILIDADE DOS PROJETOS DE INOVAÇÃO – PAYBACK

COMO AVALIAR A VIABILIDADE DOS PROJETOS DE INOVAÇÃO – PAYBACK

No terceiro e último artigo para o BLOG sobre como avaliar a viabilidade dos projetos de inovação, falaremos de payback.

Ao tratarmos da destinação de recursos à projetos de inovação, a precisão nunca é demais. As escolhas certas sempre tiveram um grande peso na logevitude das empresas e, em dias de vacas magras, faze-se cada vez mais importante. É com base nesta percepção que tratamos do período de payback como uma métrica muito interessante para a seleção dos melhores projetos.

Em linhas gerais, o período de payback pode ser compreendido como o tempo que irá decorrer, ou pelo menos uma estimativa, para que o valor da aplicação inicial seja recuperado. Este cálculo, diferente dos demais, não trata de uma questão monetária, mas sim temporal, o que pode muitas vezes ser até mais importante para a empresa. É indispensável, por exemplo, para uma determinação precisa do fluxo de caixa.

Assim como as modalidades tratadas nos textos anteriores, os dados que serão levados em conta para o cálculo deverão ser pré-existentes, o que pressupõe um controle contábil bem feito por parte da empresa. Felizmente, a fórmula para o cálculo de payback é o mais simples de todas as modalidades abordadas até então, sendo uma simples divisão entre o investimento inicial, pelos ganhos projetados no período.

Por exemplo, digamos que um projeto seja implementado com a verba inicial de 300mil, projetando-se lucros de 3mil, podemos concluir que o projeto será pago em 10 recebimentos. Esse raciocínio deverá ser utilizado para selecionar o projeto que apresentar o retorno mais rápido do investimento inicial pois o lucro será percebido mais precocemente. É uma boa modalidade de se desempatar projetos mutuamente excludentes.

Mas, conforme vem sendo tratado, não se é recomendada a utilização deste procedimento de modo isolado. Isto porque, o período de payback pode apresentar alguns problemas em situações mais complexas.

Um destes problemas, consiste no fato do indicador não computar os fluxos de períodos distintos de forma igual, causando distorções no indicador final. Outro ponto, consiste no fato de não ser um indicador que leva em consideração as informações obtidas após o projeto já ter sido pago, não sendo possível manter a projeção de caixa futuro ou conceber os lucros percebidos.

Ao sermos capazes de mensurar o tempo que um projeto irá gastar para oferecer o retorno do investimento inicial, estamos, na verdade, estipulando um dos fatores mais determinantes do seu risco. Ao escolher de modo preciso os projetos que apresentam os melhores retornos, no melhor prazo, tem-se a potencialização das atividades da empresa.

Postado por: Rafael Paraguassú

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